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Gripe Influenza (H1N1)- Quais os sintomas e cuidados a serem tomados?

Gripe Influenza (H1N1)- Quais os sintomas e cuidados a serem tomados?

A gripe influenza é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. E propaga-se facilmente, sendo responsável por elevadas taxas de hospitalização. Atualmente, existem quatro tipos de vírus influenza/gripe: A, B, C e D. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.

A gripe influenza apresenta sintomas como: 

  • Febre;
  • Dor de garganta;
  • Tosse;
  • Dor no corpo;
  • Dor de cabeça.

No adulto, o quadro clínico em adultos sadios pode variar de intensidade; em criança, a temperatura pode atingir níveis mais altos, sendo comum o achado de aumento dos linfonodos cervicais e também podem fazer parte os quadros de bronquite ou bronquiolite, além de sintomas gastrointestinais; e em idoso, quase sempre se apresentam febris, às vezes, sem outros sintomas, mas em geral, a temperatura não atinge níveis tão altos.

Os demais sinais e sintomas da gripe (influenza) são habitualmente de aparecimento súbito, como:

Calafrios; Mal-estar; Cefaleia; Mialgia; Dor nas juntas; Prostração; Secreção nasal excessiva

Podem ainda estar presentes na gripe (influenza) os seguintes sinais e sintomas:

Diarreia; Vômito; Fadiga; Rouquidão; Olhos avermelhados e lacrimejante

1. Qual a diferença entre gripe e resfriado? Clique aqui

2.Como prevenir a gripe (influenza)? A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações. A vacina é segura e é considerada uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e óbitos por gripe. A constante mudança dos vírus influenza requer um monitoramento global e frequente reformulação da vacina contra a gripe.

Devido a essa mudança dos vírus, é necessário a vacinação anual contra a gripe. Por isso, todo o ano, o Ministério da Saúde realiza a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe. Este imunobiológico protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul.

3.Quem deve ser vacinado contra a gripe (influenza)?

·         Crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias);

·         Gestantes em qualquer idade gestacional;

·         Puérperas até 45 dias após o parto;

·         Trabalhadores da Saúde;

·         Professores de escolas públicas e privadas;

·         Povos indígenas a partir dos seis meses de idade;

·         Indivíduos com 60 anos ou mais de idade;

·         Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;

·         População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional;

·         Força de segurança e salvamento;

·         Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independe da idade.

IMPORTANTE: Se você é parte dos grupos prioritários compareça à UBS para ser vacinado.

4.Onde devo ir para tomar a vacina? As vacinas são ofertadas em unidades públicas privadas de vacinação.

No SUS, as vacinas são gratuitas, seguras e estão disponíveis nos mais de 41 mil postos de vacinação, distribuídos em  todo o Brasil. Além da vacinação orienta-se a adoção de outras medidas gerais de prevenção para toda a população. Medidas estas, comprovadamente eficazes na redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente as de grande infectividade, como vírus da gripe:

  • Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel, principalmente antes de consumir algum alimento;
  • Utilize lenço descartável para higiene nasal;
  • Cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir;
  • Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • Mantenha os ambientes bem ventilados;
  • Evite contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe;
  • Evite sair de casa em período de transmissão da doença;
  • Evite aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados);
  • Adote hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos;

5.O que causa gripe (influenza)?

A transmissão direta de pessoa a pessoa é mais comum, e ocorre por meio de gotículas expelidas pelo indivíduo infectado com o vírus, ao falar, espirrar ou tossir.

Também há evidências de transmissão pelo modo indireto, por meio do contato com as secreções de outros doentes. Nesse caso, as mãos são o principal veículo, ao propiciarem a introdução de partículas virais diretamente nas mucosas oral, nasal e ocular.

A eficiência da transmissão por essas vias depende da carga viral, contaminantes por fatores ambientais, como umidade e temperatura, e do tempo transcorrido entre a contaminação e o contato com a superfície contaminada.

Período de incubação| Em geral, de um a quatro dias.

Período de transmissibilidade

  • Adulto: podem transmitir o vírus entre 24 e 48 horas antes do início de sintomas, porém em quantidades mais baixas do que durante o período sintomático. Nesse período, o pico da excreção viral ocorre, principalmente entre as primeiras 24 até 72 horas do início da doença.
  • Pessoas com imunodepressão: podem transmitir vírus por semanas ou meses.
  • Crianças: quando comparadas aos adultos, também excretam vírus mais precocemente, com maior carga viral e por períodos mais longos.

6.Quais as complicações da gripe (influenza)?

  • O quadro clínico em adultos sadios pode variar de intensidade e nas crianças a temperatura pode atingir níveis mais altos, sendo comum o achado de aumento dos linfonodos cervicais e também podem fazer parte os quadros de bronquite ou bronquiolite, além de sintomas gastrointestinais.
  • Os idosos quase sempre se apresentam febris, às vezes sem outros sintomas, mas em geral a temperatura não atinge níveis tão altos.
  • As situações reconhecidamente de risco incluem doença pulmonar crônica (asma e doença pulmonar obstrutiva crônica – DPOC), cardiopatias (insuficiência cardíaca crônica), doença metabólica crônica (diabetes, por exemplo), imunodeficiência ou imunodepressão, gravidez, doença crônica renal e hemoglobinopatias.
  • As complicações são mais comuns em idosos e indivíduos vulneráveis. As mais frequentes são as pneumonias bacterianas secundárias, sendo geralmente provocadas pelos seguintes agentes: Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus ssp. e Haemophillus influenzae.
  • Uma complicação incomum, e muito grave, é a pneumonia viral primária pelo vírus da influenza. Nos imunocomprometidos, o quadro clínico é geralmente mais arrastado e, muitas vezes, mais grave. Gestantes com quadro de influenza no segundo ou terceiro trimestre da gravidez estão mais propensas à internação hospitalar.

7.Condições e fatores de risco para complicações, com indicação de tratamento:

  • Grávidas em qualquer idade gestacional;
  • Puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal);
  • Adultos ≥ 60 anos;
  • Crianças < 5 anos (sendo que o maior risco de hospitalização é em menores de 2 anos, especialmente as menores de 6 meses com maior taxa de mortalidade);
  • População indígena aldeada ou com dificuldade de acesso;
  • Pneumopatias (incluindo asma);
  • Cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica);
  • Nefropatias;
  • Hepatopatias;
  • Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme);
  • Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus);
  • Transtornos neurológicos que podem comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, Síndrome de Down, atraso de desenvolvimento, AVC ou doenças neuromusculares);
  • Imunossupressão (incluindo medicamentosa ou pelo vírus da imunodeficiência humana);
  • Obesidade (Índice de Massa Corporal – IMC ≥ 40 em adultos);
  • Indivíduos menores de 19 anos de idade em uso prolongado com ácido acetilsalicílico (risco de Síndrome de Reye).

Fonte: Ministério da SUS

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